segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Escritos Mansos


Caminhando lá longe eu percebi
no simples escrever de uma palavra:
fluir.
não é preciso se engrossar, nem franzir a testa para sorrir.
tudo está fluindo a todo instante
E a velocidade é linda! Oh, tão linda!


olha o quão frígido ficou este caldo grosso que criamos
está tudo tão sólido, estático e imóvel.
e barulho dos automóveis já perfurou tanto o teu ouvido
(..)
mas parece que algo queria sair e seguir na leveza dos oceanos
flutuar com as nuvens e viajar todo o atlântico de céu nublado,
Com o olhar desesperado se desmanchando no ar.
Seguiu em liberdade...



De um andarilho que pensou em ficar pelo fundo do mar gelado.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sofrimento, não me fale sobre isso
E os problemas em mim são do tamanho do mundo
E o meu ego não permite te ouvir
Eu não quero
Não quero!
(2x)



A dor que sufoca, a dor que aprisiona
Tire essa máscara de humano, eu não aguento mais
Você já se destruiu e sente isso
E o que sobrou além de pulsos cortados?
E o que sobrou além de pulsos cortados?



(Parte Falada)
E é dessa forma que tudo se expande
pequenos sofredores que não compartilham dores.
Um dia essa dor pode tornar-se o mundo
e a humanidade, como imaginou
se transformar em restos no vento
E se aniquilar por completo.

E assim bebeu o restinho do veneno
vou primeiro então,
numa tentativa de fugir dessa prisão
prisão que não me deixa  respirar,
ao menos respirar.



Sofrimento, não me fale sobre isso
E os problemas em mim são do tamanho do mundo
E o meu ego não permite te ouvir
Eu não quero
Não quero!
(2x)